segunda-feira, 29 de junho de 2009

999 e Lurkers fazem festa punk 77 em SP

"Quero uma festa punk", já diziam os Replicantes. E foi assim a balada no último sábado, 27 de junho. O endereço que reuniu a nova e a veterana geração de punkers foi o Inferno Club, na Rua Augusta. O motivo: as bandas britânicas 999 e The Lurkers, clássicos do punk 77.

foto: reprodução
O 999, que fechou a noite, havia estado no país nos anos 90. Depois houveram muitas possíveis vindas que só serviram para deixar os fãs mais apreensivos. A casa estava cheia e o ponto alto da noite punk foi a música “Homicide”, quando figuras da própria cena brasileira dividiram o palco com os ingleses. Mingau (ex-365, ex-Ratos de Porão e atual Ultraje a Rigor) assumiu o baixo de Arturo Bassick enquanto o vocal Nick Cash o chamava de "um dos maiores baixistas do punk brasileiro". Já Ariel (Invasores de Cérebros)cantou em um dos vocais. Aí o palco virou festa e uma multidão empolgada pelo som também subiu ali para cantar o grande clássico.

A banda encerrou seu repertório com seu primeiro single “I’m alive” de 1977. Além disso, brindou os brasileiros com outros hits imortais: "Hit me", "Titanic (my over) reaction", "Inside out", "Emergency", "My street stinks", "Boys in the gang", "The biggest prize in sport". O show foi curto e não sobrou muito espaço para as músicas mais novas.

Visivelmente empolgados, os The Lurkers já se sentem em casa no Brasil. Inclusive gravaram no Hangar 110, em 2001, o disco "The Lurkers On Heat - Live In Brazil 2001", - aquele que alguém grita "seu gordo fedorento" em alto e bom tom entre uma música e outra. O show foi agitdo e terminaria com seu grande clássico “Shadow”. Mas a banda acabou voltando para um bis e o vocalista Arturo Bassick - também baixista do 999 - aproveitou para dizer que "é sempre um prazer tocar por aqui".


Esta foi mais uma edição da festa Punk Rock Invasion, promovida pela Ataque Frontal. Eles já trouxeram shows homéricos como Toy Dolls, Cockney Rejects, GBH e esta foi mais uma noite para colocar o moicano pra cima.

Por: Nathalia e Tiago Birkholz

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