sexta-feira, 27 de março de 2009

Thunder no cinema


Ney Matogrosso, que vive o personagem título, durante as filmagens

Luiz Thunderbird, nosso colega de redação, está participando das gravações do filme Luz nas Trevas, a Volta do Bandido da Luz Vermelha, continuação de O Bandido da Luz Vermelha, obra de 1968, de Rogério Sganzerla, que revolucionou a linguagem do cinema. Em seu Thunderblog, Thunder conta os detalhes de sua participação. Confira.

quarta-feira, 25 de março de 2009

Simple Plan recebe disco de platina digital

O Simple Plan, que se apresentou na última terça-feira, 24, em São Paulo recebeu um prêmio inédito: o primeiro Disco de Platina Digital de banda Internacional (Digital Platinum Album), reconhecido pela ABPD (Associação Brasileira dos Produtores de Discos).


A conquista dos norte-americanos foi resultado do sucesso de vendas do celular LG KM500d, lançado com exclusividade pela Vivo com o álbum completo do grupo pré-carregado.

A entrega do prêmio foi realizada horas antes do show, no próprio Credicard Hall. A banda realizou um pocket show para convidados e imprensa. Logo depois subiram ao palco da casa de shows.

Marilyn Manson promete novas polêmicas

Marilyn Manson: assassinato, sexo, morte, e o fim

Saudades de Marilyn Manson? Calma, calma, o roqueiro dá o ar da graça na próxima sexta-feira, 27, dia em que a faixa “We’re from America” estará disponível para download no site oficial de Manson.

Trata-se da primeira música do novo álbum The high end of low, disco que marca o reencontro do artista norte-americano com o guitarrista Twiggy Ramirez, que havia abandonado a banda em 2000.

Já o primeiro clipe do álbum, “I want to kill you like they do in the movies”, terá, segundo Manson, nove minutos de duração."Será muito sádico. Basicamente, é assassinato, sexo, morte, e o fim”, diz ele.

Enquanto as próximas provocações de Manson não vêm, que tal um trecho da apresentação feita por ele em São Paulo, em 2007.

segunda-feira, 23 de março de 2009

O rock progressivo do Radiohead

postado por AD Luna

Ok, Ok...

São Paulo recebeu nesse domingo (22/03) o "concerto" do Radiohead. Não vou fazer resenha do dito. Vocês podem encontrar muitos deles em portais, blogs e sites de jornais e revistas. Mas, só pra resumir... Os caras fizeram um dos mais belos e competentes shows que já vi em terras paulistanas. O ponto mega negativo foi para o caos na saída e a falta de transporte suficiente para a boa parte das 30 mil pessoas presentes na Chácara do Jockey.

Bem, dado o recado e aproveitando o ensejo da vinda dos britânicos, desenterrei texto outrora publicado no meu blog Interdependente (http://www.interdependente.blogspot.com). Divirtam-se!

O ROCK PROGRESSIVO DO RADIOHEAD!

Se espantou com o título que abre essa coluna? Pois eu, nem um pouco. Em sua edição de outubro de 2007, a revista americana especializada em bateria Modern Drummer incluiu o OK Computer do Radiohead entre os "50 Grandes Discos do Rock Progressivo". Nessa linha mais anos 1990 e 2000, além do grupo do baterista Phil Seway, entraram na lista álbuns do Tortoise, Tool, Soundgarden, Derhoof e, claro, The Mars Volta.

O povo indie-alternativo-hype sei lá o quê, que adora encher a boca pra esculhambar o rock progressivo pode se perguntar: "Mas, como? Radiohead progressivo? Meu mundo caiu!" As razões para o espanto podem ser as mais variadas, porém uma é certeira: puro preconceito.

Apesar de guardarem certa distância sonora de nomes óbvios como Yes, Jethro Tull, Genesis e Pink Floyd - também citados na revista -, o conceito do velho progressivo segue vivo na música de bandas como Radiohead. E qual seria esse conceito? O de subverter o padrão do rock básico, feito com dois, três acordes e explorar novos timbres, construir as músicas mais cerebralmente, explorar ritmos além do 4/4 tão comum no rock, não se importar com padrões impostos pelo mundo da música pop (refrões fáceis, levadas lineares de bateria, canções curtas) etc etc.


arte: Paulo Murilo

Também me adianto a informar que não estou querendo dizer que o rock progressivo seja o melhor de todos. Looooonge disso! Na minha humilde opinião, considero um tanto quanto idiota, imbecil, esnobe, pretencioso, arrogante e até inútil afirmar, categoricamente, que um estilo de música ou tal artista ou banda é pior ou melhor do que outro.

Esse tipo de opinião talvez tivesse algum sentido caso vivêssemos num mundo com somente dois ou três tipos de pessoas... No entanto, é a diversidade que impera. Assim, se há infinitos tipos de gente é muito natural que existam numerosos estilos musicais.

Enfim, abaixo segue um paralelo entre o "velho" e o que seria o "novo" progressivo. No primeiro vídeo, King Crimson, no segundo o Battles, grupo que tocou passou pelo Brasil e cujo rótulo dado por alguns jornalistas foi ridicularizado pela própria banda: Math (???!!!!) Rock ou rock matemático!!!

Segundo os caras da banda, isso é o mesmo que dizer "gelo gelado". Claro, afinal, a música - qualquer que seja - é estruturada de forma matemática.





Radiohead e a vida de gado

Passagem do Radiohead por São Paulo, neste domingo, 22, remete a uma das composições de Zé Ramalho. Saiba a razão no blog Eu, ela, o cão e o affair redivivo, de Rodrigo Carneiro.

sexta-feira, 20 de março de 2009

Vem aí Os três Rs


O jogador de futebol português Christiano Ronaldo

Preparem-se, Vem aí um novo supergrupo musical. Ao menos é o que pretende o jogador de futebol português Christiano Ronaldo. O esportista quer montar uma banda com os também jogadores Ronaldo e Ronaldinho após a aposentadoria.

Para o tabloide inglês “The Sun”, o atleta disse: “Alguém me disse há alguns anos que seria legal se eu e os Ronaldos brasileiros montássemos uma banda chamada ‘Os três Rs’. Amei a idéia, eu vou até mencioná-la a eles quando me aposentar. Quem sabe não conseguimos um hit?”

Você consegue imaginar qual o tipo de som que ‘Os três Rs’ farão?

segunda-feira, 16 de março de 2009

Porcas Borboletas e a nossa tradição irônica

"No texto anterior, a análise de uma canção do Guilhermoso Wild Chicken levou-nos a investigar alguns aspectos de uma tradição bastante forte do rock brasileiro: a irônica, a dos roqueiros nacionais "bocas do inferno". Essa tradição - talvez iniciada pelos Mutantes, exímios ironistas - carece de mais pesquisas, pois não é improvável que a criação de letras engraçadas e críticas ao mesmo tempo remonte a artistas mais antigos, até de tempos em que não havia rock por aqui. Há, na cena independente brasileira, várias bandas que se destacam nessa arte. Na sexta passada, esteve em São Paulo, tocando na Outs, a banda Porcas Borboletas, cuja "Lembrancinha" pode ser ouvida no Myspace dos caras. Abaixo, a canção vai ao vivo, mas o som não está cem por cento. A letra é curta, simples e hilária - o refrão é uma crítica ácida ao consumismo: "Ah, se eu pudesse escolher, eu preferia um Nike."

É o que diz o professor de literatura e blogueiro do Showlivre.com Rogério Duarte sobre o grupo Porcas Borboletas em seu blog A Métrica do Grito. Leia.

Iron Maiden: show emociona, mas público sofre com desorganização

postado por AD Luna - adluna@showlivre.com

“Ainda bem que o público do metal é, geralmente, muito pacífico!”

Essa era a frase que mais vinha à cabeça desse repórter ao percorrer a via-crucis da saída do ótimo show do Iron Maiden, realizado domingo (15/03), em São Paulo, no longíquo Autódromo de Interlagos.

A organização fez o público sofrer no início, durante e depois do evento, que reuniu 63 mil pessoas – recorde de público da banda, fora apresentações em festivais. Não dá pra entender por que foram disponibilizadas apenas duas vias de acesso, num lugar tão gigantesco como Interlagos.

No fim da tarde e início da noite, a chuva prejudicou parte da estrutura do show e transformou o solo num mar de lama escorregadio e incômodo. Na saída, a maioria do público precisou andar a passos lentos e espremido por uma via que mais parecia um funil. Caso houvesse algum tumulto, as conseqüências poderiam ter sido gravíssimas.

O SHOW

Durante o show realizado há um ano, no estádio do Parque Antárctica, o carismático vocalista Bruce Dickinson afirmou que a banda voltaria com cenário e efeitos mais sofisticados. Bem, a chuva prejudicou alguns desses efeitos. Mas, e daí? Se o Iron Maiden tocasse apenas com um pano de fundo pintado à mão, é praticamente certo que os fãs iriam curtir do mesmo jeito, tal é a devoção desses pela música e por todos os integrantes do grupo.

A banda passeou por repertório que incluiu “parte” dos clássicos dos anos 1980, além de “Fear of The Dark”, da década seguinte. A diferença em relação ao show na casa do Palmeiras ficou por conta da mudança de trechos do repertório. Nesse entraram “Phantom of the opera” e “Wratchild”, dos dois primeiros álbuns, “Children of Damned”, do disco The Number of The Beast e “The evil that men do”, do futurista Somewhere in Time.

A quantidade de hits do Maiden é tão grande, que eles poderiam até montar uma turnê “Somewhere Back in Time” alternativa (confira nossa sugestão de repertório paralelo ao final dessa reportagem).

Todos os refrões e passagens melódicas instrumentais eram entoados como gritos de guerra pelo povo. Bruce Dickinson consegue comandar o mar de gente como se estivesse numa pequena sala. Janick Gers, na banda desde 1990, reproduzia em dueto alguns dos solos de guitarra outrora executados apenas por Adrian Smith ou Dave Murray.

O batera Nicko McBrain, 56, é o maiden mais velho e mais festejado pelo público quando Dickinson apresenta a banda. Não é de se espantar: além de ótimo músico, o senhor Nicko é o rei da simpatia. Sempre bem-humorado e brincalhão.

Os anos 2000 tem sido bons para o Iron Maiden. Em 1999, Bruce Dickinson e Adrian Smith retornaram à banda. O disco de inéditas mais recente dos britânicos, “A Matter of Life And Death”, lançado em 2006, vendeu muito bem e chegou a ficar entre os primeiros da Billboard, ao lado de artistas com muito mais apelo pop e radiofônico.

O show em Interlagos se encerra com “Sanctuary”. Bruce informa que a banda deve voltar ao Brasil em dois anos, para a turnê de lançamento de um novo álbum de estúdio.

Diversão rock’n’roll garantida em 2011!

A Somewhere Back Time “Alternativa”

- Prowler
- Running Free
- Killers
- Murders in The Rue Morgue
- The Prisoner
- Flight of Icarus
- Revelations
- Flash of The Blade
- Losfer Words
- Heaven Can Wait
- Can I Play With Madness

quinta-feira, 12 de março de 2009

Quer tocar com os instrumentos dos Beatles?


Harrison, Lennon, Ringo e McCartney: Os Beatles

Agências internacionais informam que os fãs dos Beatles poderão ter o gostinho de interpretar canções com os instrumentos dos fab four graças a um programa que recria os estúdios de Abbey Road, em Londres, onde a banda gravou grande parte de sua obra.

De acordo com o jornal Evening Standard, a companhia Propellerheads criou uma réplica computadorizada dos estúdios a partir dos instrumentos originais de John Lennon, Paul McCartney, George Harrison e Ringo Starr.

E aí? Qual música dos Beatles você gostaria de tocar com a ajuda do programa?

terça-feira, 10 de março de 2009

Nove Mil Anjos estrearam em SP

Semana passada chegou o convite abaixo em nossos emails:



Pois é, os meninos - que passaram alguns dias aqui no Estúdio do Showlivre fazendo testes para encontrar um vocalista - finalmente debutaram em São Paulo. O clima da festa era de comemoração entre amigos. Mas a entrada não foi apenas para os chegados. Tinha uma lista enorme de fãs. Muitos. Com músicas na ponta da língua. Fizemos um videozinho de celular de "A Ilha".



Depois do show, mais festa! Andreas Kisser (Sepultura), Lobão, Talita (Motores), Clemente (Inocentes), Hélio (Vanguart) e claro, Sandy, Xororó e família, estavam ali. Nós também e desejamos muito sucesso aos quatro!



Por Nathalia Birkholz
Vídeo Bianca Lombardi
foto Gisele França

segunda-feira, 9 de março de 2009

Thunder de volta às origens

Neste final de semana, nosso colega de trabalho Luiz Thunderbird voltou às origens e nos conta em seu blog: "Acabei de chegar de São Caetano do Sul. Foi lá que formei com uns amigos a banda Devotos de Nossa Senhora Aparecida, há 23 anos. Quando convidaram pra participar do festival Grito do Rock, aceitei na hora. Interessante é que um dos lugares onde nos encontrávamos na época, o Casagrande Bar, foi demolido. E ergueram uma gigantesca unidade das Casas Bahia. Mas estava curioso pra encontrar o pessoal da antiga. E alguns estavam mesmo lá." Leia mais.

terça-feira, 3 de março de 2009

Iggy Pop grava disco de jazz

Iggy Pop, cansado de guitarras

O jazz de New Orleans, em especial a produção de artistas como Louis Armstrong e Jelly Roll Morton, tem chamado a atenção de Iggy Pop, vocalista dos Stooges e um dos responsáveis pelo punk rock. Tanto que o cantor norte-americano gravou um álbum dedicado ao gênero. "Chegou um certo momento em que simplesmente fiquei enjoado de ouvir brutamontes idiotas com suas guitarras, tocando música de merda", diz o músico sobre Preliminaires, disco que deve ser lançado entre maio e abril deste ano. “Este álbum é mais calmo, com nuances de jazz”, define. O disco é inspirado no romance “A possibilidade de uma ilha”, do escritor francês Michel Houellebecq. Há ao mesmo tempo uma inusitada canção em francês, “Les feuilles mortes”, e outra, “The king of dogs”, que dialoga com uma dos clássicos dos Stooges, “I wanna be your dog”. Confira o vídeo.

Assista à apresentação de Iggy & The Stooges em São Paulo, em 2005