terça-feira, 21 de julho de 2009

Júpiter e Violeta

Acaba de chegar um e-mail à redação com um programão para aqueles que se interessam por psicodelia. Já que as atrações são prediletas aqui da turma e já passaram pelo Estúdio Showlivre, lá vai:

A psicodelia começa ao som da tradicional banda Violeta de Outono interpretando Syd Barret (Pink Floyd) e músicas de autoria própria. Para encerrar, JÚPITER MAÇÃ apresenta clássicos como “Um Lugar do Caralho”, “Querida SuperHist x Mr. Frog”, além de uma série de surpresas ao lado dos músicos Astronauta Pingüim, Dustan Gallas, Felipe Maia e Thunderbird.

Sobre Júpiter Maça
Ex TNT e Cascavelletes, o ainda muito jovem Flávio Basso começa sua incursão solo pelo folk sob o pseudônimo de Woody Apple. Porém em pouco tempo já estaria eletrificando seu som, transformando-se em Júpiter Maça.

Um ano após, gravaria o seu primeiro álbum, o psicodelíssimo “A 7a Efervescência”, uma estrondosa estréia no final de 1996, ganhando grande destaque nos principais jornais culturais do Brasil. Trazia com ele, como compositor original, entre outros, clássicos como “Um lugar do caralho” (gravado por Kynna - nome artístico da cantora Lilian Knapp, ex-Lilian e ex-dupla Leno & Lilian da Jovem Guarda) e Miss Lexotan 6mg Garota (gravado pelo IRA!, em 1999). Com o passar da década seguinte, o disco foi eleito o maior e mais expressivo disco de rock do Sul do Brasil de todos os tempos e também entre os 100 maiores álbuns de música brasileira da história, pesquisa feita pela revista Rolling Stone.

Em 1999 segue com o delicado e bossanovista “Plastic Soda”, premiado pela Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA), a partir dai passou também a assinar como Jupiter Apple. Assegurou ainda mais sua notoriedade entre aqueles que buscam o novo, a vanguarda e o fator eclético dentro de um conceito.

Em 2002 lança o cultuadíssimo “Hisscivilization”. Paixão arrebatadora entre os fetichistas da música fin de siècle. Da uma respirada e homenageia suas próprias raízes em “Bitter” (2007), com blues, folk rock e “músicas de pirata”.

Em 2008 lança o já tão apreciado virtualmente “Uma tarde na fruteira”, lançado também na Europa pela Elefant Records. A obra, neo-tropicalista, celebra de ponta a ponta quase tudo que possa se entender por brasillis music, segundo a crítica alemã: “Uma adorável mistura de Mutantes, Tom Jobim, Tom Zé, The Beatles, Beach Boys, Caetano Veloso e outros mestres. Tudo isso com uma sonoridade anárquica acompanhada por flautas que lembram o aproximar dos cisnes ao lago”.

A aura em torno do artista assim como em seus shows pode nos remeter por exemplo ao excêntrico mix de Françoise Hardy, Serge Gainsbourg, Marlene Dietrich, Frank Sinatra, Nico, Iggy Pop, atmosfera circenses soturnas, cabaret e pós punk.

Júpiter Maçã é constantemente citado por artistas de renome nacional e internacional como referência. Sua essência criativa é imprevisível, instigante, magnética, elegante, vanguardista e genuinamente “sem fronteiras”.

Serviço
Data: 26 de julho (domingo)
Horário: 17h30
Local: Centro Cultural da Juventude – Anfiteatro
Endereço: Avenida Dep. Emílio Carlos, 3641 – Vila Nova Cachoeirinha
Telefone: (11) 3984-2466

Mais informações: http://ccjuve.prefeitura.sp.gov.br
Classificação: Livre
Capacidade: 280 lugares
Grátis. Retirar ingressos na recepção do CCJ a partir das 16h30

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