segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Sobre Cristo, Madame Saatan, heavy metal e língua portuguesa

A questão é delicada: bandas que cantam em inglês, num gênero que é estrangeiro, podem ser consideradas parte da cultura brasileira? Particularmente, acredito que sim, sobretudo se levarmos em consideração as contribuições marcantes que a música brasileira tem na obra do Sepultura, pelo menos nos trabalhos Chaos AD e Roots. Da mesma maneira, na gravação ao vivo do Maniacs in Japan, do Viper, presta-se homenagem aos brasileiros e a Tim Maia, com “Não quero dinheiro”. Não quero encerrar a questão neste texto – voltarei, no futuro, a essas duas bandas, que merecem análise à parte, sobretudo o Sepultura, afinal seu último trabalho dialoga longamente com a Divina Comédia de Dante Alighieri –, mas Luiz Tatit, professor universitário, estudioso da semiótica da (nossa) canção e também compositor afirma que “a música estrangeira, em graus diversos, é parte integrante da música brasileira”, afirmação em que ponho toda fé do mundo.

Confira a a íntegra do texto de Carlos Rogério no blog da Identidade Musical.

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